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A GRAVURA ACIMA É UMA HOMENAGEM: 1. DESENHISTA; 2, GOOGLE; 3. A MÚSICA; 4. OS MÚSICOS; 5. PÚBLICO AMANTE DA MÚSICA; 6. OS ENXADRISTAS; 7. A NATUREZA. A ILUSTRAÇÃO É LINDA! PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).


RESPEITE AS CRIANÇAS!

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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

10. SIGNIFICADO DE SONATA.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:
http://www.dicionarioinformal.com.br/sonata/


Significados de Sonata :

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1. Sonata

Por  (ES) em 03-01-2009
Na origem do termo, sonata era uma música para instrumentos de sopro ou para cordas.

Com o passar do tempo, sonata passou a designar uma obra musical em vários movimentos cuja estrutura era definida.

A sonata clássica, desenvolvida por Mozart no Classicismo, era constituída de três ou quatro movimentos:

Um primeiro movimento rápido, cuja forma se baseava na forma-sonata; um movimento lento, geralmente em forma de variações; um movimento dançante (um minueto, por exemplo, remanescente da suíte); movimento final, de caráter enérgico e conclusivo.

No Barroco, o termo sonata era usado para definir qualquer gênero puramente instrumental (e cantata era um gênero vocal).

Obviamente essa estrutura era modificada de acordo com o compositor. Todavia, permaneceu como principal meio de composição até meados do século XX.

Obs.:

1 ) A Forma-sonata, ou forma sonata allegro, normalmente referenciada desta forma para diferenciá-la do gênero musical chamado simplesmente "sonata", é uma forma musical típica do Classicismo. Consiste em três partes, a saber:

Exposição: nesta parte, são expostos os temas principais da peça, geralmente dois ou três.

Desenvolvimento: os temas principais sofrem diversas variações e modificações, em vários tons distintos.

Recapitulação: os temas principais são reapresentados, mas em tonalidades diferentes da exposição - geralmente na dominante. É comum que haja também mudanças na forma de execução, como a mudança de intensidade ou velocidade.
É comum existir uma introdução antes da exposição, e uma coda depois da recapitulação.

Esta forma de composição constitui o núcleo da música do período Clássico e teve também grande significado no período Romântico. A maioria dos gêneros desse período, como a sonata propriamente dita, o concerto, a sinfonia, o quarteto de cordas e o divertimento têm pelo menos algum movimento em forma-sonata. Esta forma também é comum nas aberturas de ópera desse período.

2 ) A "sonata clássica" é uma composição para instrumentos solistas, geralmente piano, em três movimentos (normalmente dois rápidos e um lento), sendo um deles escrito na forma tradicional (exposição, desenvolvimento, reexposição).
As sonatas de Domenico Scarlatti, por exemplo, eram sonatas barrocas compostas no esquema A-B (pesquise!).

Os compositores que mais escreveram sonatas clássicas foram Mozart, Haydn e Beethoven.

09. HISTÓRIA DA SALSA.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:
http://www.salsadesignseo.com.br/historia-salsa.html


História da Salsa

Os textos exibidos nesta página são de autoria de Gustavo Lilla, frutos de vasta pesquisa em obras publicadas por historiadores renomados, referências de artigos e matérias impressas e online, conversas, debates e discussões com pesquisadores, músicos e estudiosos da música e da cultura Latinas.
Quaisquer dúvidas podem ser encaminhadas por email: gustavo@salsadesignseo.com.br ou pelo formulário de contato.
  • Parte I
  • Parte II
  • Parte III
  • Parte IV
  • Parte V

A Diáspora Africana no Caribe e América Latina

YorubaA música Latina é o produto de uma cultura que combinou influências da Europa, África e dos povos indígenas da América Latina, assim como dos seus vizinhos Norte-Americanos. Historicamente a música e a cultura Latinas sofreram uma proeminente intervenção das culturas indígenas Africanas, atribuindo às mesmas características de fluidez nessa mistura cultural. Os importantes gêneros da Música Latina como os Cubanos SonDanzónMambo e BoleroSamba Brasileiro, oTango Argentino, a Cúmbia Colombiana, a Bomba e a PlenaPorto-riquenhas, e o Merengue Dominicano possuem todos uma qualidade rítmica e tonal que deriva da África e suas raízes indígenas. Essas tendências rítmicas e harmônicas compõem as principais distinções da música Latina para a Européia e a Norte-Americana.
Apesar da mais importante (provavelmente) e internacionalmente reconhecida música Latina no início do século vinte ter sido o Tango, a música que dominou o cenário Latino restante foi a Afro-Cubana. O contexto da música Afro-Cubana é o núcleo da migração das formas culturais Africanas para o Caribe, abrindo espaço para o surgimento de gêneros como o MerengueCúmbia e o Samba. A música Afro-Cubana é o gênero mais desenvolvido dentre os que a indústria denomina: Tropical. É também a mais reconhecida devido às várias formas de dança envolvidas, sua influência no Jazz Norte-Americano, sua transformação no que hoje chamamos de Salsa, e acima de tudo, pela introdução da Clave - padrão rítmico de cinco tempos que define de uma forma geral a compreensão da música Latina como ela é.
A importância central de Cuba à música Latina deve-se muito à sua localização geográfica, que a tornou uma das principais estações marítimas para todos os tipos de viagens e comércios dos séculos XVI e XVII. As maiores cidades, como Havana e Santiago, eram consideradas verdadeiros centros da cultura Hispânica no Caribe, que absorviam e contextualizavam a música da Espanha (Andaluzia) e de cidades da Europa como Paris e Nápoles. Sob domínio Espanhol nos séculos XVI e XVII, Nápoles foi o berço da Ópera Bufa - grande influência na música Cubana no século XIX.
Combinando instrumentos musicais Europeus como violãobandolim e alaúde, e tambores Iorubas como obatá, utilizado em cerimônias religiosas, os Cubanos criaram o tres, um pequeno violão com três conjuntos de cordas duplas; o timbale, o bongô e as congas; assim como os bastões da clave utilizados para manter o tempo de marcação. À medida que Cuba avançava pelo século XIX, instrumentos de cordaflautas epianos importados da Europa e Estados Unidos começavam a desempenhar um papel cada vez mais importante na música. A batida Afro-Cubana é um arranjo complexo de vários ritmos, derivados de diferentes culturas Africanas, em sua maioria Yoruba e Congolesa. A percussão Africana encontrada nas raízes da música Afro-Cubana é em parte uma forma de comunicação, uma invocação religiosa a um conjunto de Deuses Africanos denominados Orixás. Religiões mundanas da África Ocidental e Central foram trazidas para o Novo Mundo através da escravidão, começando em Cuba no início do século XIX. Os Yorubas trouxeram um complexo sistema de crenças e práticas religiosas que incorporavam rituais de dança e tambores.
SanteriaSanteria era (e ainda é) uma forma dos Yorubas adorarem seus deuses "disfarçando-os" na identidade de Santos Católicos, como: Xango » Sta. Bárbara | Elegguá » Sto. Antônio. Nos rituais de Santeria (chamados de Bembé) os orixás são chamados para uma espécie de "possessão" - o que vulgarmente chamam de "baixar o santo". Durante as Bembés, músicos/sacerdotes, empunhando seus arrasadores tamboresBatá (bem como outros instrumentos que até hoje não são revelados aos descrentes), criavam um delírio induzido por transe que perdurava por horas. Rituais como esses, praticados no início do processo de escravidão no Novo Mundo são ainda bastante comuns em Cuba. As Rumbas derivaram de rituais daSanteria, e apesar de bastante similares, não contam com a mesma função religiosa. Os Orixás são louvados, e a importância dos tambores ainda permanece, mas essa celebração não é exclusiva aos iniciados. As danças presentes nessas festas são igualmente chamadas de Rumbas, e possuem estilos específicos como: Guaguancó | Columbia | Yambú. OGuaguancó se tornaria a forma mais popular de rumba, e contém uma sequência de pergunta-resposta entre dois vocalistas, um coro e um segmento de dança onde um casal (homem e mulher) é rodeado por um círculo de outros dançarinos. O homem rodopia seu corpoimitando um galo que tenta fecundar uma galinha (representada pela mulher/parceira), num belíssimo ritual de cortejo e acasalamento. Na Columbia há apenas um dançarino que executa movimentos rítmicos, fortes e aparentemente agressivos, similares ao da Capoeira. O Yambú conta uma história, com dois dançarinos atuando como as personagens desse enredo, e normalmente utiliza a forma de décima (métrica poética de composição herdada da Espanha - veja exemplo no destaque ao lado).

fotos: (1) músicos Yoruba | (2) ritual de santería com tambores batá

08. HISTÓRIA DOS RITMOS MUSICAIS.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:
http://www.palladino.com.br/site_historia-print.htm

História dos Ritmosimprimir
  1. Batuque: Dança de origem africana, caracterizada por requebros, palmas e sapateados, acompanhados ou não de canto. Por extensão, nome de certos ritmos marcados por forte percussão.
  2. Be Bop: É um tipo de Jazz sofisticado. Anos 40.
  3. Bolero: Um dos avós do Mambo, Chá Chá Chá e Salsa, nasceu na Inglaterra passando pela França e Espanha com nomes variados(dança e contradança). Mais tarde um bailarino espanhol, Sebastian Cerezo, fez uma variação baseadas nas Seguidillas, bailados de ciganas, cujos vestidos eram ornados com pequenas bolas(as boleras).Cantores mais famosos: Agustin Lara, Bienvenido Granda, Lucho Gatica, Gregório Barros, Pedro Vargas, Consuelo Velasquez, Armando Mazanera, Trio Irakitã e recentemente Luis Miguel.
  4. Bossa Nova: Movimento renovador da música popular brasileira, surgido no Rio de Janeiro, na década de 1950. Caracterizou-se por harmonias elaboradas e letras coloquiais.
  5. Calypso: Nasceu no carnaval de Trinidad e Tobago. Tinha no seu início um clima de "duelo" político.Cantores mais famosos: Harry Belafonte
  6. Carimbó: Música folclórica da Ilha de Marajó desde o século XIX.Cantores mais famosos: Verequete, Pinduca, Milton Yamada.
  7. Chá Chá Chá: Dança derivada do Danzon cubano, que se seguiu ao Mambo. O nome foi tirado do barulho feito pelos dançarinos nas pistas de dança. Popularizou-se no mundo com as formações das Big Bands, onde havia claro predomínio de instrumentos de sopro.Cantores mais famosos: Orquestra Aragón e Fajardo y sus Estellas.
  8. Dance Music: Nasceu na Alemanha, na metade dos anos 70, por um dos homens fortes de Donna Summer. Hoje quem mais fatura com a Dance Music são os japoneses
  9. Descarga: Foi a mãe da salsa. Surgiu com a união de diversos músicos tocando o que queriam, em grandes shows. Fusão entre a música latina, rigidamente estruturada e o improviso do Jazz.
  10. El Son: Antiga forma musical popular em Cuba.
  11. Forró: Designação popular dos bailes freqüentados e promovidos por migrantes nordestinos nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Teve origem nas festas oferecidas pelos ingleses aos empregados que construíam estrada de ferro.
  12. Habanera: Gênero de música e dança cubana, em compasso binário, que influenciou o Tango, o Maxixe e a música popular de quase todos os países hispano-americanos. Popular no século XIX, foi utilizada por grandes compositores, como Bizet, Albéniz e Ravel.
  13. Jive: Uma mistura de Rock com Boogie Woogie americanos.
  14. Lambada: Nasceu da adaptação do Caribó eletrificado ao Merengue em 1976, Belém do Pará.Cantores mais famosos: Beto Barbosa, Márcia Ferreira, Manezinho do Sax, Grupo Kaoma.
  15. Lundum: Conhecido também como Lundu, Landu ou Londu. Dança e canto de origem africana, baseados em sapateados, movimentos acentuados de quadris e umbigadas. Trazidos para o Brasil(Pará) por escravos Bantos no século XVIII. Nessa mesma época os escravos praticam-no no Rio de Janeiro, onde constituiu uma das origens do Samba e da Chula.Cantores mais famosos: grupos folclóricos.
  16. Mambo: Nasceu em Cuba e virou uma salada musical. Tem como antepassados os ritmos afro-cubanos derivados de cultos religiosos no Congo. Seu nome vem da gíria usada pelos músicos negros("Estás Mambo"-tudo bem com você?-) que tocavam El Son nas charangas(bandas locais cubanas). Perez Prado adicionou metais nas charangas e foi de fato o primeiro a rolular essa nova versão de El Son de Mambo. Invadiu os E.U.A. nos anos 50.Cantores mais famosos: Prez Prado, Xavier Cugat,Tito Puente e Beny Moré.
  17. Merengue: RItmo veloz e malicioso, nascido na República Domenicana, tem o seu nome derivado do jeito que os domenicanos chamavam os invasores franceses no século XVII(merenque).Cantores mais famosos: Juan Luis Guerra e Walfrido Vargas.
  18. Milonga: Popular das zonas próximas ao estuário do rio da Prata, interpretada com acompanhamento de violão.
  19. Pagode: Variação do samba que apresenta características do choro, tem estilo romântico e andamento fácil para dançar. Obteve grande sucesso comercial no início da década de 1990.
  20. Pasodoble: Nasceu há três séculos, na Espanha, junto com as touradas. Tem o mesmo ritmo quente e apaixonante desse espetáculo.
  21. Polca: Dança e música originária da Boêmia, popular em meados do século XIX nos salões europeus. Caracteriza-se pelo movimento rápido, em compasso binário e andamento alegreto.
  22. Quick Step: RItmo americano que como o próprio nome diz, é rápida e cheia de pulinhos.
  23. Reggae: Estilo musical que uniu os ritmos caribenhos com o Jazz e o Rhythm and Blues. Símbolo dos movimentos político-sociais jamaicanos nas décadas de 1960 e 1970. Seus principais intérpretes são Bob Marley, Peter Tosh e Jimmy Cliff.
  24. Rock And Roll: ou simplesmente Rock, é o estilo musical que surgiu nos Estados Unidos em meados da década de 1950 e, por evolução e assimilação de outros estilos, tornou-se a forma dominante de música popular em todo o mundo. Os elementos mais característicos do estilo são as bandas compostas de um ou mais vocalistas, baixo e guitarras elétricas muito amplificadas, e bateria. Também podem ser usados teclados elétricos e eletrônicos, sintetizadores e instrumentos de sopro e percussão diversos.
    Do ponto de vista musical, o Rock surgiu da fusão da música Country, inspirada nas baladas da população branca e pobre do Kentucky e de outras regiões rurais do centro dos Estados Unidos, de estilo épico e narrativo; e do Rhythm and Blues, por sua vez uma fusão dos primitivos cantos de trabalho negros e do Jazz instrumental urbano. Inicialmente de música muito simples, era um estilo de forte ritmo dançante. Entre os primeiros cantores e compositores, quase todos negros, destacaram-se Chuck Berry, Little Richards e Bill Halley, este líder de uma banda conhecida no Brasil com o nome de Bill Haley e seus Cometas, que gravou a pioneira Rock Around the Clock. As letras das canções da época referiam-se, de forma inculta e irreverente, a temas comuns ao universo dos jovens, como amor, sexo, crises da adolescência e automóveis. Utilizavam percussivamente o som das palavras e também sílabas soltas e onomatopaicas, como be-bop-a-lula, que deu nome a uma canção.
    Elvis Presley foi o primeiro grande astro do Rock e da emergente indústria fonográfica. Apoiadas sobretudo no sucesso do gênero, as gravadoras americanas transformaram-se em impérios financeiros e, em sua intenção de tornar o rock atraente a uma maior audiência, promoveram transformações que descaracterizaram a vitalidade inicial do movimento. No início da década de 1960, no entanto, o Rock inglês explodiu com uma carga de energia equivalente à dos primeiros músicos americanos do estilo e seu sucesso logo conquistou o público jovem americano. Destacaram-se no período The Beatles, banda inglesa cuja música foi influenciada diretamente pelos primeiros compositores do Rock. Tipicamente agressiva era a postura dos Rolling Stones, a mais duradoura das bandas da época, ainda em atividade na década de 1990. A sonoridade das palavras voltou eventualmente a ser mais importante que o sentido, na tentativa de descrever experiências com o uso de alucinógenos. Na América, Bob Dylan tornou-se conhecido com o Folk Rock, que unia os ritmos do Rock às baladas tradicionais da música Country. Sua música encerrava uma mensagem política em linguagem poética.
    Progressivamente, as letras das canções passaram a abordar os mais variados assuntos, em tom ora filosófico e contemplativo, ora ácido e mordaz. A música passou também por um processo de maior elaboração e surgiram os solistas de grande virtuosismo, sobretudo guitarristas, e arranjos com longas partes instrumentais de complexa orquestração. A cantora Janis Joplin, o guitarrista Jimi Hendrix e o cantor Jim Morrison, do The Doors, representam um período de fértil experimentação musical do estilo.
    Na década de 1970, surgiram inúmeros subgêneros, como o Rock progressivo do Pink Floyd, basicamente instrumental e conectado com a música erudita; o Technopop do Alan Parsons Project, que explorava o sintetizador e as técnicas de estúdio; o Art Rock, ligado ao artista pop Andy Warhol e aos músicos John Cale e Lou Reed; o Heavy Metal do Kiss e do Van Halen e o Punk Rock do Sex Pistols, surgido no movimento punk, que levou a extremos a intensidade sonora dos instrumentos e a agressividade das letras e atitudes; o glitter de Alice Cooper e David Bowie, que acentuou o lado andrógino dos cantores, com figurinos exóticos e pesada maquiagem; e o Pop Rock, fusão do estilo a gêneros mais comerciais, com larga utilização de instrumentos eletrônicos.
  25. Rumba: O embalo sensual da Rumba nasceu como dança da fertilidade em que os passos dos bailarinos imitavam a corte dos pássaros e animais antes do acasalamento. Durante a dança, há sempre um elemento de insinuação e fuga.
  26. Salsa: Ritmo musical desenvolvido a partir da segunda metade do século XX com contribuições da música caribenha e de danças folclóricas dessa região, como a Conga e o Mambo. Em seu acompanhamento predominam os instrumentos de percussão.
  27. Samba: dança popular e gênero musical derivado de ritmos e melodias de raízes africanas, como o Lundu e o Batuque. A coreografia é acompanhada de música em compasso binário e ritmo sincopado. Tradicionalmente, é tocado por cordas (cavaquinho e vários tipos de violão) e variados instrumentos de percussão. Por influência das orquestras americanas em voga a partir da segunda guerra mundial, passaram a ser utilizados também instrumentos como trombones e trompetes, e, por influência do Choro, flauta e clarineta. Apesar de mais conhecido atualmente como expressão musical urbana carioca, o samba existe em todo o Brasil sob a forma de diversos ritmos e danças populares regionais que se originaram do Batuque. Manifesta-se especialmente no Maranhão, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
    Como gênero musical urbano, o Samba nasceu e desenvolveu-se no Rio de Janeiro nas primeiras décadas do século XX. Em sua origem uma forma de dança, acompanhada de pequenas frases melódicas e refrões de criação anônima, foi divulgado pelos negros que migraram da Bahia na segunda metade do século XIX e instalaram-se nos bairros cariocas da Saúde e da Gamboa. A dança incorporou outros gêneros cultivados na cidade, como Polca, Maxixe, Lundu, Xote etc., e originou o samba carioca urbano e carnavalesco. Surgiu nessa época o Partido Alto, expressão coloquial que designava alta qualidade e conhecimento especial, cultivado apenas por antigos conhecedores das formas antigas do samba.
    Em 1917 foi gravado em disco o primeiro Samba, Pelo telefone, de autoria reivindicada por Donga (Ernesto dos Santos). A propriedade musical gerou brigas e disputas, pois habitualmente a composição se fazia por um processo coletivo e anônimo. Pelo telefone, por exemplo, teria sido criado numa roda de partido alto, da qual participavam também Mauro de Almeida, Sinhô e outros. A comercialização fez com que um samba passasse a pertencer a quem o registrasse primeiro. O novo ritmo firmou-se no mercado fonográfico e, a partir da inauguração do rádio em 1922, chegou às casas da classe média.
    Os grandes compositores do período inicial foram Sinhô (José Barbosa da Silva), Caninha (José Luís Morais), Pixinguinha (Alfredo da Rocha Viana) e João da Baiana (João Machado Guedes). Variações surgiram no final da década de 1920 e começo da década de 1930: o Samba-Enredo, criado sobre um tema histórico ou outro previamente escolhido pelos dirigentes da escola para servir de enredo ao desfile no carnaval; o Samba-Choro, de maior complexidade melódica e harmônica, derivado do choro instrumental; e o Samba-Canção, de melodia elaborada, temática sentimental e andamento lento, que teve como primeiro grande sucesso Ai, ioiô, de Henrique Vogeler, Marques Porto e Luís Peixoto, gravado em 1929 pela cantora Araci Cortes.
    Também nessa fase nasceu o samba dos blocos carnavalescos dos bairros do Estácio e Osvaldo Cruz, e dos morros da Mangueira, Salgueiro e São Carlos, com inovações rítmicas que ainda perduram. Nessa transição, ligada ao surgimento das escolas de samba, destacaram-se os compositores Ismael Silva, Nilton Bastos, Cartola (Angenor de Oliveira) e Heitor dos Prazeres. Em 1933, este último lançou o samba Eu choro e o termo "breque" (do inglês break, então popularizado com referência ao freio instantâneo dos novos automóveis), que designava uma parada brusca durante a música para que o cantor fizesse uma intervenção falada. O Samba-de-Breque atingiu toda sua força cômica nas interpretações de Moreira da Silva, cantor ainda ativo na década de 1990, que imortalizou a figura maliciosa do sambista malandro.
    O Samba-Canção, também conhecido como samba de meio do ano, conheceu o apogeu nas décadas de 1930 e 1940. Seus mais famosos compositores foram Noel Rosa, Ari Barroso, Lamartine Babo, Braguinha (João de Barro) e Ataulfo Alves. Aquarela do Brasil, de Ari Barroso, gravada por Francisco Alves em 1939, foi o primeiro sucesso do gênero Samba-Exaltação, de melodia extensa e versos patrióticos.
    A partir de meados da década de 1940 e ao longo da década de 1950, o samba sofreu nova influência de ritmos latinos e americanos: surgiu o Samba de Gafieira, mais propriamente uma forma de tocar -- geralmente instrumental, influenciada pelas orquestras americanas, adequada para danças aos pares praticadas em salões públicos, gafieiras e cabarés -- do que um novo gênero. Em meados da década de 1950, os músicos dessas orquestras profissionais incorporaram elementos da música americana e criaram o Sambalanço. O partido alto ressurgiu entre os compositores das escolas de samba dos morros cariocas, já não mais ligado à dança, mas sob a forma de improvisações cantadas feitas individualmente, alternadas com estribilhos conhecidos cantados pela assistência. Destacaram-se os compositores João de Barro, Dorival Caymmi, Lúcio Alves, Ataulfo Alves, Herivelto Martins, Wilson Batista e Geraldo Pereira.
    Com a Bossa Nova, que surgiu no final da década de 1950, o samba afastou-se ainda mais de suas raízes populares. A influência do Jazz aprofundou-se e foram incorporadas técnicas musicais eruditas. O movimento, que nasceu na zona sul do Rio de Janeiro, modificou a acentuação rítmica original e inaugurou um estilo diferente de cantar, intimista e suave. A partir de um festival no Carnegie Hall de Nova York, em 1962, a bossa nova alcançou sucesso mundial. O retorno à batida tradicional do samba ocorreu no final da década de 1960 e ao longo da década de 1970 e foi brilhantemente defendido por Chico Buarque de Holanda, Billy Blanco e Paulinho da Viola e pelos veteranos Zé Kéti, Cartola, Nelson Cavaquinho, Candeia e Martinho da Vila.
    Na década de 1980, o Samba consolidou sua posição no mercado fonográfico e compositores urbanos da nova geração ousaram novas combinações, como o paulista Itamar Assunção, que incorporou a batida do Samba ao Funk e ao Reggae em seu trabalho de cunho experimental. O Pagode, que apresenta características do Choro e um andamento de fácil execução para os dançarinos, encheu os salões e tornou-se um fenômeno comercial na década de 1990.

  28. Soca: Nasceu no carnaval de Trinidad e Tobago. É uma abreviação de soul-cum-calypso.
  29. Tango: surgido como criação anônima dos bairros pobres e marginais de Buenos Aires, o tango argentino tradicional tornou-se mundialmente famoso na voz de Carlos Gardel e, adaptado a uma estética moderna, com as composições instrumentais de Astor Piazzolla.
    Tango é uma música de dança popular que nasceu em Buenos Aires, capital da Argentina, no final do século XIX. Evoluiu a partir do candombe africano, do qual herdou o ritmo; da Milonga, que inspirou-lhe a coreografia; e da Habanera, cuja linha melódica assimilou. Chamado pelos argentinos de "música urbana", tem a peculiaridade de apresentar letras na gíria típica de Buenos Aires, o lunfardo.
    Os primeiros Tangos, ainda próximos à Milonga, eram animados e alegres. O primeiro cantor profissional de tango, também compositor, foi Arturo de Nava. A partir da década de 1920, tanto a música como a letra assumiram tom acentuadamente melancólico, tendo como principais temas os tropeços da vida e os desenganos amorosos. A temática é freqüentemente ligada à vida boêmia, com menção ao vinho, aos amores proibidos e às corridas de cavalos. As orquestras compunham-se inicialmente de bandolim, bandurra e violões. Com a incorporação do acordeão, a que seguiram a flauta e o bandoneom, o tango assumiu sua expressão definitiva.
    Dos subúrbios chegou ao centro de Buenos Aires, por volta de 1900. As primeiras composições assinadas surgiram na década de 1910, no período conhecido como da Guardia Vieja (Velha Guarda). A partir daí, conquistou grande popularidade na Europa, com o impulso da indústria fonográfica americana. Os tradicionalistas incriminam a predominância da letra, a partir da década de 1920, como responsável pela adulteração do caráter original do tango. A voz do cantor modificou o ritmo, que já não comportava o mesmo modo de dançar. As figuras mais importantes da Guardia Nueva (Nova Guarda) foram o cantor Carlos Gardel -- cuja voz e personalidade, aliadas à morte trágica num acidente de avião, ajudaram a transformar em mito argentino -- e o compositor Enrique Santos Discepolo. Ao mesmo tempo, compositores europeus, como Stravinski e Milhaud, utilizavam elementos do tango em suas obras sinfônicas.
    Embora continuasse a ser ouvido e cultuado na Argentina conforme a feição que lhe foi dada por Gardel, o tango começou a sofrer tentativas de renovação. Entre os representantes dessa tendência, figuram Mariano Mores e Aníbal Troilo e, sobretudo, Astor Piazzolla, que rompeu decididamente com os moldes clássicos do tango, dando-lhe tratamentos harmônicos e rítmicos modernos.
    O Tango -- como o Samba, no Brasil -- tornou-se símbolo nacional com forte apelo turístico. Casas de tango e o culto aos nomes famosos de Gardel e Juan de Dios Filiberto perpetuam o gênero. Ao contrário do samba, no entanto, a criação artística do tango sofreu forte declínio a partir da década de 1950.
    Dança. Por sua forte sensualidade, o tango foi, a princípio, considerado impróprio a ambientes familiares. O ritmo herdou algumas características de outras danças de casais, como as corridas e quebradas da habanera, mas aproximou mais o par e acrescentou grande variedade de passos. Os dançarinos mais exímios compraziam-se em combiná-los e inventar outros, numa demonstração de criatividade. Fora dos ambientes populares e dos prostíbulos, onde imperava nos subúrbios, o tango perdeu um pouco da lendária habilidade dos bailarinos. Admitido nos salões, abdicou das coreografias mais extravagantes e evitou posturas sugestivas de uma intimidade considerada indecente, numa adaptação ao novo ambiente.
  30. Valsa: Dança de salão derivada do Ländler, popular na Áustria, Baviera e Boêmia. Caracteriza-se pelo compasso ternário da música, pelos passos em que os pés deslizam pelo chão e pelos giros dos pares. Surgiu entre 1770 e 1780
  31. Xote: Tipo de dança de salão de origem alemã, popular no Nordeste do Brasil, executada ao som de sanfonas nos bailes populares. Trazida ao Brasil em 1851 pelo professor de dança José Maria Toussaint, com o nome original de schottische. Também chamada Xótis
Academia de Dança - PALLADINO Dança Social - www.palladino.com.br

07. HISTÓRIA DA VALSA - PARTE 3.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:

http://www.dicionariompb.com.br/valsa/dados-artisticos


Dados Artísticos

Dança européia de compasso ternário e andamento rápido, moderado ou lento. No século XVIII, era usada pelos camponeses de algumas regiões da Alemanha, da Áustria ou da França, mas não conseguia penetrar nos salões por ser dança de par enlaçado e por ser em geral muito movimentada. Por ocasião do Congresso de Viena, que reuniu em 1815 na capital da Áustria as mais altas cabeças coroadas da Europa, com a finalidade de organizar politicamente o mundo depois da derrota de Napoleão, Sigismundo Neukomm, encarregado da parte musical do encontro, admitiu a valsa nos bailes realizados, tornando-a daí em diante uma dança da sociedade. No ano seguinte (1816), Neukomm veio para o Brasil, onde foi professor de harmonia e composição do futuro Imperador D. Pedro I e de sua esposa D. Leopoldina. Em um catálogo de suas composições, incluiu Neukomm duas anotações que constituíram as mais antigas referências sobre a valsa em nossa terra: "6.11.1816 - Fantasia a grande orquestra sobre uma pequena valsa de Sua Alteza Real, o Príncipe Real D. Pedro.

16.11.1816 - 6 valsas compostas por Sua Alteza Real, o Príncipe D. Pedro e arranjadas para orquestra com trio". As anotações do discípulo de Haydn permitiram, portanto, afirmar que:

- a valsa existia no Brasil em 1816;

- as primeiras valsas comprovadamente compostas no Brasil tiveram por autor o Príncipe D. Pedro, futuro imperador Pedro I;

- a valsa teve aqui origem nobre, ligada ao Paço Imperial de S. Cristóvão, e foi trazida diretamente de Viena e não via Paris ou Lisboa.

A despeito dessa ascendência da mais alta nobreza, ela se difundiu entre todas as camadas sociais. Acomodou-se aos diversos níveis artísticos da música, erudito, popular e folclórico. A valsa figura no catálogo de Nepomuceno, Villa-Lobos, Guarnieir, Lorenzo Fernandes ou Francisco Mignone; está no repertório de todas as rodas de choro, com Callado, Anacleto, Chiquinha Gonzaga, Pixinguinha e Jacob do Bandolim. Invadiu a rítmica da modinha que, a partir da metade do século XIX, tomou preferencialmente o corte da valsa. Mesmo no campo da música popular, há extrema variedade de espécies do gênero valsa. Ao lado da "Elegantíssima", de Nazareth, e da "Alma e corção", de Luperce Miranda, podem ser encontradas peças como "Branca", de Zequinha de Abreu, e "Saudades do matão" de Jorge Galati, sempre executadas instrumentalmente. E podem ser encontradas modinhas como "Chão de estrelas", de Orestes Barbosa e Sílvio Caldas, ou "Terna saudade", de Anacleto de Medeiros e Catulo da Paixão Cearense, raramente desacompanhadas das letras na voz dos seresteiros. Não há chorão brasileiro que não tenha secreta paixão pela valsa. Alexandre G. Pinto conta que seu irmão, flautista amador, quando faleceu a mãe de ambos, compôs em homenagem a ela uma valsa lenta muito sentida. Nos anos 1930, a valsa brasileira ocupou um lugar de destaque no repertório da MPB, destacando-se como exímios autores do gênero Lamartine Babo, Francisco Mattoso e José Maria de Abreu, entre os muitos outros que antecipam cultores contemporâneos como Ismael Neto e Antonio Maria ("Valsa de uma cidade - 1958) ou mesmo Chico Buarque ("Valsinha" - 1973).

06. HISTÓRIA DA VALSA - PARTE 2.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:
http://www.costaverdesp.com.br/aulasdedancadesalao/valsa.htm




História da Valsa

Dança de salão derivada do Ländler, popular na Áustria, Baviera e Boêmia. Caracteriza-se pelo compasso ternário da música, pelos passos em que os pés deslizam pelo chão e pelos giros dos pares. Surgiu entre 1770 e 1780.

05. HISTÓRIA DA VALSA - PARTE 1.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:

http://www.sabetudo.net/valsa-historia.html

valsa dançaValsa é muito popular na França e tocada  em  salões bailes de debutantes e casamentos e interpretadas pelas mais importantes orquestras mundiais. O gênero musical  gerou a dança  independente  com o contato mais próximo entre parceiros  e foi aceita pela  alta sociedade. Sua chegada ao Brasil fez um sucesso no ano de 1808 com uma grande aceitação e foi nas palavras de José Ramos Tinhorão um dos únicos espaços públicos de aproximação que a época oferecia  a namorados e amantes, e hoje é vivenciado em festas de debutantes.

04. HISTÓRIA DO JAZZ.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:
http://bluelester.no.sapo.pt/jazz/historia.htm


História do Jazz




O Jazz nasceu directamente da cultura negra.  Nas viagens dos navios negreiros da África para os Estados Unidos, os negros que não morriam de doenças eram obrigados a dançar para manterem a saúde. As danças tradicionais dos senhores brancos eram as polcas, as valsas e as quadrilhas, e os negros imitavam-nos com o intuito de os ridicularizar, mas dançavam de acordo com a visão que tinham da cultura europeia, e misturando um pouco com as danças que conheciam. Dessa forma, surgiu a dança que era uma mistura da imitação dos ritmos europeus com os costumes naturais dos negros.
Em 1740, os tambores foram proibidos no sul dos Estados Unidos para evitar insurreições dos negros. Assim, para executar as suas danças, eles foram obrigados a improvisar com outras formas de som, como palmas, sapateado, e o banjo.
No início do século XX, as danças afro-americanas começaram a entrar para os salões, e a sofrer novas influências: do can-can e do charleston, principalmente. Logo, essa dança que se pode até chamar de “mista”, tomou conta dos palcos e da broadway, transformando-se na conhecida comédia musical. A comédia musical, por sua vez, não é nada mais que o segundo nome dado à dança mais conhecida como jazz.





1º -"Early Jazz" - 

    As primeiras gravações mais fáceis de arranjar, datam entre 1920 e 1930.
    Louis Armstrong("Pops" ou "Satchmo") era então a grande figura, tocando em grupos como os "Hot Five" ou "Hot Seven" . O estilo dos grupos desta época é referenciado como New Orleans jazz ou Dixieland, sendo uma música caracterizada por uma improvisação colectiva, todos os músicos intervenientes improvisam dentro da estrutura harmónica da música.
    A Louis, cantor, foi creditada  a invenção do scat, técnica muito utilizada no canto de jazz,  que consiste no cantarolar sílabas soltas tornando a voz num instrumento musical solista, possibilitando ao executante, improvisar com a voz, tal como outros faziam nos instrumentos de percussão, sopro,... e cordas, que não é mais do que se passa com a voz.


A cidade de New Orleans teve  um papel preponderante no início do desenvolvimento do jazz. A cidade era    uma autêntica porta aberta  aos sons picantes das Caraíbas e do México,    e com uma população negra estabelecida, o crescente da cidade foi uma fonte de desenvolvimentos de novas musicas no início do século.
As brass bands apareceram e tocavam em inúmeras paradas e funerais de forma a consolar osfamiliares.  
A acompanhar, as numerosas 
sociedades de dança
pretendiam o concurso de de bons músicos.
Foi então, sem surpresa que apareceram grandes tocadores de clarinete, Johnny Dodds, Jimmy Noone e Sidney Bechet.
Um dos primeiros grandes cornetistas, Joe "King" Oliver e o seu protegido (e futura  estrela)Louis Armstrong chegaram a New Orleans com outras influências, assim como também Jelly Roll Morton.



    A norte, a cidade de Chicago, tornou-se na década de 1920, após o encerramento dos clubes da área de Storyville em New Orleans, o ponto de paragem dos músicos, alguns dos que foram aclamados pelo seu trabalho nesta cidade são  Earl HinesJohnny DoddsLouis Armstrong e King Oliver.
    O Jazz começava a ganhar cada vez mais alma com as vendas das gravações feitas na cidade do vento para toda a América. 
    Chicago era um íman para os músicos do Mid-West,


    A cidade de New York contribuiu de várias maneiras para o enriquecimento do jazz. 
    O primeiro estilo de piano a ser inserido no jazz foi um desenvlovido a partir do ragtime que era muito popular na altura em New York
    A cidade era também o centro de todo o negócio da divulgação da música. 
    Também foi aqui que  James Reese Europe experimentou o jazz em grandes orquestras. Muitas das suas primeiras gravações podem ser consideradas ragtime, mas as suas gravações mais tardias, em 1919 mostram claramente uma improvisação de simples e puro jazz.
    Nos anos 20 aparecem duas orquestras pioneiras que irão afectar determinantemente  o futuro do jazz.
    A primeira refere-se à de Fletcher Henderson, que reuniu uma banda e tornou-se em 1923 a primeira a aprecer no Cotton Club. Henderson reuniu algumas futuras estrelas como Coleman Hawkins e Don Redman, mas só quando trouxe para a banda Louis Armstrong é que a banda se começou a desenvolver num grupo completamente de jazz, que iria servir de suporte à era do swing.

    No princípio da década de 20 Duke Ellingon mudou-se de Washington para New York e começou a desenvolver as suas capacidades como compositor e "arranger" que iriam ser a sua imagem de marca, e que o iria acompanhar durante toda a sua carreira de sucesso.

    Outro personagem vindo de New Orleans, com passagem por Chicago, foi Clarence Williams responsável pela organização de gravações de blues e early jazz.
No fim dos anos 20, o centro de Jazz dos E.U.A.  trocou Chicago por N.Y. assim  como grande parte dos músicos fizeram.

    Durante os anos 20 e 30 houveram diversos grupos conhecidos como Territory Bands a tocar pelas cidades mais pequenas dos E.U.A. . Nos finais dos anos 20 Kansas City´s Bennie Moten Band adquiriu membros da Walter Page´s Blues Devils que formados na cidade de Oklahoma. Este grupo mais tarde teria entrada na orquestra de Count Basie.
    As outras cidades com Jazz scenes foram St. Louis, Memphis e Detroit.

    Com a evolução do jazz, a música de dança extremamente bem arranjada tornou-se norma. Quando os músicos brancos, tal como Benny Goodman,  aderiram aos arranjos dos negros, o jazz começou a entrar no período do Swing e das Big Bands.
    Muitas bandas negras e brancas viajaram ao longo dos E.U.A. enchendo as rádios de swing, um termo que se tornou sinónimo de jazz. Grandes bandas eram as deJimmy LuncefordChick WebbMills Blue Rythm and Andy Kirk´s Clouds of joy. Apareceram também as/(os) grandes vocalistas como Ella FitzgeraldBillie Holiday e Fats Waller.   



03. HISTÓRIA DO CHORINHO.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:
http://portugues-bahia.tripod.com/id26.html


HISTÓRIA DO CHORINHO

Gênero criado a partir da mistura de elementos das danças de salão européias (como oschottisch, a valsa, o minueto e, especialmente, a polca) e da música popular portuguesa, com influências da música africana. De início, era apenas uma maneira mais emotiva, chorosa, de interpretar uma melodia, cujos praticantes eram chamados dechorões. Como gênero, o choro só tomou forma na primeira década do século 20, mas sua história começa em meados do século XIX, época em que as danças de salão passaram a ser importadas da Europa. A abolição do tráfico de escravos, em 1850, provocou o surgimento de uma classe média urbana (composta por pequenos comerciantes e funcionários públicos, geralmente de origem negra), segmento de público que mais se interessou por esse gênero de música.

Em termos de estrutura musical, o choro costuma ter três partes (ou duas, posteriormente), que seguem a forma rondó (sempre se volta à primeira parte, depois de passar por cada uma). A origem do termo choro já foi explicada de várias maneiras. Para o folclorista Luís da Câmara Cascudo, esse nome vem de xolo, um tipo de baile que reunia os escravos das fazendas; de xoro, o termo teria finalmente chegado a choro. Por outro lado, Ary Vasconcelos sugere que o termo liga-se à corporação musical dos choromeleiros, muito atuantes no período colonial. José Ramos Tinhorão defende outro ponto de vista: explica a origem do termo choro por meio da sensação de melancolia transmitida pelas baixarias do violão (o acompanhamento na região mais grave desse instrumento). Já o músico Henrique Cazes, autor do livro Choro – Do Quintal ao Municipal, a obra mais completa já publicada até hoje sobre esse gênero, defende a tese de que o termo decorreu desse jeito marcadamente sentimental de abrasileirar as danças européias.

Vários músicos e compositores contribuíram para que esse maneirismo inicial se transformasse em gênero. Autor da polca Flor Amorosa, que é tocada até hoje pelos chorões, Joaquim Antonio da Silva Callado foi professor de flauta do Conservatório de Música do Rio de Janeiro. De seu grupo fazia parte a pioneira maestrina Chiquinha Gonzaga, não só a primeira chorona, mas também a primeira pianista do gênero. Em 1897, Chiquinha escreveu para uma opereta o cateretê Corta-Jaca, uma das maiores contribuições ao repertório do choro. Outro pioneiro foi o clarinetista e compositor carioca Anacleto de Medeiros, que realizou as primeiras gravações do gênero, em 1902, à frente da Banda do Corpo de Bombeiros. Assim como outros registros posteriores, essas gravações indicam que a improvisação ainda não fazia parte da bagagem musical dos chorões naquela época.

Sofisticação Essencial para a formação da linguagem do gênero foi a obra de Ernesto Nazareth, que desde cedo extrapolou as fronteiras entre a música popular e a erudita. O autor de clássicos como BrejeiroOdeon e Apanhei-te Cavaquinho destacou-se como criador de tangos brasileiros e valsas, mas de fato exercitou todos os gêneros musicais mais comuns daquela época. A sofisticação da obra de Nazareth era tamanha, que (exceto no caso de Radamés Gnattali, um de seus melhores intérpretes) sua obra só foi definitivamente integrada ao repertório básico dos chorões nos anos 40 e 50, por meio das gravações de Jacob do Bandolim e Garoto.

Também genial, Alfredo da Rocha Vianna Filho, o Pixinguinha, contribuiu diretamente para que o choro encontrasse uma forma definida. Para isso, introduziu elementos da música afro-brasileira e da música rural nas polcas, valsas, tangos e schottische dos chorões. É o caso do maxixe Os Oito Batutas, gravado em 1918, cujo título antecipou o nome do primeiro conjunto a conquistar fama na história da música brasileira. Protagonistas de uma polêmica temporada de seis meses em Paris, no ano de 1922, Pixinguinha e seus parceiros na banda Os Batutas (um septeto, na verdade) dividiram a imprensa e o meio musical brasileiro, entre demonstrações de ufanismo e desqualificação. Foi também sob duras críticas que Lamentos (de 1928) e Carinhoso (composto em 1917 e só gravado pela primeira vez em 28), dois inovadores choros de Pixinguinha, foram recebidos pela crítica. O fato de ambos terem sido feitos em duas partes, em vez de três, foi interpretado pelo preconceituoso crítico Cruz Cordeiro como uma inaceitável influência do jazz.

Outra personalidade de peso na história do gênero foi o carioca Jacob Pick Bittencourt, o Jacob do Bandolim, famoso não só por seu virtuosismo como instrumentista, mas também pelas rodas de choro que promovia em sua casa, nos anos 50 e 60. Sem falar na importância de choros de sua autoria, como RemeleixoNoites Cariocas e Doce de Coco, que fazem parte do repertório clássico do gênero. Contemporâneo de Jacob, Waldir Azevedo superou-o em termos de sucesso comercial, graças a seu pioneiro cavaquinho e choros de apelo bem popular que veio a compor, como Brasileirinho (lançado em 1949) ePedacinhos do Céu.

Linguagem das big bands
Um dos exemplos mais bem resolvidos de união entre o choro e o jazz pode ser encontrado na obra do maestro e arranjador pernambucano Severino Araújo, que pouco depois de se mudar para o Rio de Janeiro, em 1944, decidiu adaptar sambas e choros à linguagem das big bands. À frente da Orquestra Tabajara, Araújo gravou vários choros de sua autoria, como Espinha de Bacalhau e Um Chorinho em Aldeia, exemplos seguidos por outras orquestras do gênero ou compositores como Porfírio da Costa e K-Ximbinho. Outro brilhante adepto da fusão do choro com o jazz foi o maestro Radamés Gnattali, ao lado de quem atuaram talentosos músicos do gênero, como os violonistas Bola Sete, Laurindo de Almeida e Garoto. Mas foi com dois saxofonistas que Gnattali aprofundou mais suas experiências de aproximação com o jazz: Zé Bodega e Paulo Moura, músico que desde os anos 70 dedica parte de seu repertório ao choro.

O Rio de Janeiro é a incontestável capital do choro, mas não faltaram músicos de expressão no gênero, originários de outras partes do país. Um dos pioneiros foi o violonista João Pernambuco, que trocou o sertão pernambucano pelo Rio, em 1904. Além de ter feito parte do conjunto Os Oito Batutas, ele é até hoje cultuado pelos violonistas brasileiros, que continuam interpretando suas composições para violão. Incentivado pelos Batutas, o paraibano Severino de Carvalho, o Ratinho, também migrou para o Rio, em 1922. Um dos pioneiros na utilização do sax soprano, além de compositor de clássicos do gênero, como Saxofone, Por Que Choras?, ficou mais conhecido, porém, ao formar a famosa dupla caipira Jararaca e Ratinho. Outro solista nordestino de destaque, nos anos 20 e 30, foi o clarinetista e saxofonista sergipano Luís Americano, que integrou o inovador Trio Carioca, ao lado do pianista e maestro Radamés Gnattali, em 1937. Já o bandolinista pernambucano Luperce Miranda, que também tocava cavaquinho, radicou-se no Rio de Janeiro, em 1928, depois de tocar com os Turunas da Mauricéia. Notável também é o violonista e compositor Francisco Soares de Araújo, o Canhoto da Paraíba, que surpreende ao tocar seu instrumento sem inverter a posição das cordas, apesar de ser canhoto.

Outro centro de cultivo e desenvolvimento do gênero foi São Paulo, onde se destacaram chorões como os violonistas Armandinho Neves, Antônio Rago e, especialmente, Aníbal Augusto Sardinha, o Garoto. Virtuose do violão, ele acompanhou a cantora Carmen Miranda nos EUA, em 1939. O contato direto com o jazz influenciou sua obra, inclusive seus choros, que hoje são tocados por violonistas de vários cantos do mundo, incluindo o também paulista Paulo Bellinati, um dos principais divulgadores da obra de Garoto. Embora o choro continue sendo mais cultuado no Rio, é em São Paulo que têm acontecido os mais significativos eventos dedicados ao gênero, como os festivais promovidos pela TV Bandeirantes, nos anos 70, ou a recente série Chorando Alto, no Sesc Pompéia.

Revitalização
Estimulado pelo show Sarau, com Paulinho da Viola e o grupo Época de Ouro (e em parte pelo sucesso do grupo Novos Baianos), o choro conheceu um período de revitalização, nos anos 70. Não apenas surgiram grupos jovens dedicados ao gênero, como os cariocas A Fina Flor do Samba, Galo Preto e Os Carioquinhas, mas um novo público se formou, ampliado por clubes de choro criados em cidades como Brasília, Recife, Porto Alegre, Belo Horizonte, Goiânia e São Paulo, entre outras. O novo interesse pelo gênero propiciou também a redescoberta de veteranos chorões, como Altamiro Carrilho, Copinha e Abel Ferreira, além de revelar talentos mais jovens, como os bandolinistas Joel Nascimento e Déo Rian. . Sem dúvida, o músico mais brilhante dessa nova geração foi o violonista carioca Rafael Rabello, que apesar de ter morrido prematuramente, aos 32 anos, em 1995, deixou gravada uma obra de peso.

Já a partir dos anos 80, o choro passa a estabelecer outras conexões musicais. Grupos de espírito chorão, como a Camerata Carioca e a Orquestra de Cordas Brasileiras, também traziam em seus repertórios música erudita de Bach, Vivaldi e Villa-Lobos, ou mesmo o tango contemporâneo de Astor Piazzolla. Por outro lado, a música popular brasileira passou a flertar mais com o choro através de obras de influentes compositores e letristas, como Paulinho da Viola e Chico Buarque, ou instrumentistas, como Hermeto Pascoal. Já na última década, o choro vem recebendo uma ênfase especial na parceria do violonista e compositor Guinga com o veterano letrista Aldir Blanc, que elevaram o patamar das experiências com o choro vocal. Entre os músicos da atualidade que dedicam considerável parte de seu repertório ao choro chamam atenção o pianista Leandro Braga, o gaitista Rildo Hora, o clarinetista e saxofonista Nailor Proveta Azevedo e os flautistas Antônio Carlos Carrasqueira e Dirceu Leitte. 
Fonte: Clique Music

sábado, 31 de março de 2012

2. MÚSICA INSTRUMENTAL.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica_instrumental

Música instrumental.

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"Música instrumental"
Canção por

A expressão música instrumental distingue toda música produzida exclusivamente por instrumentos musicais. Porém, ao contrário do que parece, a música instrumental não é necessariamente desprovida da voz e do canto. Em alguns casos, como nas faixas Taiane, do brasileiro Hermeto Pascoal ou, talvez mais conhecida, The Great Gig in the Sky, da banda inglesa de rock progressivo Pink Floyd, a voz é usada como instrumento musical.

Índice [esconder]
1 História
2 No Brasil
3 Outras composições
4 Bibliografia
5 Ver também


[editar] HistóriaAté o início do século XVI os instrumentos musicais eram usados apenas para acompanhar os cantos ou marcar o compasso das músicas.

A partir disso, as composições instrumentais foram ficando cada vez mais freqüentes até que, durante o período barroco, a música instrumental passou a ter importância igual à vocal. Foi durante o período clássico (da música), porém, compreendido entre os anos de 1750 e 1810, que a música instrumental passou a ter importância maior do que a vocal, devido ao aperfeiçoamento dos instrumentos e ao surgimento das orquestras.

[editar] No BrasilComo não podia deixar de ser, a música popular brasileira moldou-se a partir de todas estas fontes, bem como das influências vindas da música africana, trazida por negros de vários lugares, e também da música indígena de diversas regiões. Historiadores da música afirmam que a modinha (da Europa) e o lundu (da África) são as grandes influências da música popular brasileira e, juntamente com o schotishs, a valsa, o tango e a polca, são grandes influências também para o choro, que é essencialmente instrumental, e considerado primeiro gênero popular urbano do Brasil. Os principais instrumentos utilizados no choro são o violão de 7 cordas, violão, bandolim, flauta, cavaquinho e pandeiro, embora diversos outros instrumentos foram utilizados.

Entre os chorões solistas, talvez os mais conhecidos sejam Garoto (1915-1955), Waldir Azevedo (1923-1980), Luperce Miranda (1904-1977), Pixinguinha (1898-1973), Copinha (1910-1984), Benedito Lacerda (1903-1958), Dilermando Reis (1916-1977), Jacob do Bandolim (1918-1969), Tia Amélia (1897-1983) e Luiz Americano (1900-1960), e seus principais choros “Desvairada”, “Lamentos do Morro” e “Amoroso”, “Brasileirinho” e “Pedacinho do Céu”, “Odeon”, “Lamento”, “1 x 0”, “André de Sapato Novo” (com Pixinguinha) e “Jurity”, “Brejeiro”, “Noites Cariocas” e “Flor do Abacate”, “Bordões ao Luar” e “Intrigas no Boteco do Padilha”, respectivamente. Embora geralmente conhecidos pelo Choro, a grande maioria dos Chorões compôs músicas instrumentais em outros gêneros, como Chiquinha Gozaga com o maxixe “Gaúcho (Corta-Jaca)” e a polca “Atraente” ou Pixinguinha com a valsa “Rosa”.

O samba que, registrado desde aproximadamente 1838, sairia dos morros à condição de representante da música popular brasileira apenas por volta do ano de 1917, também conta com composições instrumentais. Pouco diferente do samba cantado, o samba instrumental utiliza-se como principais instrumentos o piano e o violão, além dos tradicionais instrumentos de percussão, incluindo o berimbau. Embora derive das mesmas influências, o samba-jazz é pouco semelhante à bossa nova, sendo criado como uma evolução desta, que ao final da década de 50 apareceu com as primeiras gravações de João Gilberto. Como em praticamente todos os gêneros, temos também na Bossa Nova, várias composições instrumentais, como a versão de “Corcovado”, de Tom Jobim, tocada pelo americano Charlie Byrd.

A década de 60 trouxe o tropicalismo, e com ele artistas como Pepeu Gomes, do conjunto musical Novos Baianos. Pepeu Gomes, guitarrista e compositor, chegou a ser considerado um dos dez melhores guitarristas do mundo pela revista americana Guitar World, tendo várias composições instrumentais. Seus álbuns “Geração de Som” e “Instrumental On the Road” são completamente instrumentais.

Em 1964 o produtor J. T. Meirelles formou a banda “Copa 5”, cujo primeiro álbum, denominado “O Som”, foi decisivo na construção de uma vertente do samba instrumental que se convencionou a chamar “samba-jazz”. Embora se utilizasse das mesmas influências da Bossa Nova (principalmente o samba, o jazz e o blues), o samba-jazz fora criado com objetivo de se distanciar e rejuvenescer a Bossa.

Os anos 70 marcam a chegada de um dos maiores compositores da música instrumental, Hermeto Pascoal. Hermeto que, desde os quatorze anos tocava nas rádios com seu irmão, teve seu primeiro álbum solo gravado no ano de 1971. Entras as faixas deste álbum, destaca-se “Velório”, na qual Hermeto recria sonoramente um enterro, como aqueles que assistira em sua terra natal, incluindo para isso 36 garrafas, que, com afinações diferentes, foram tocadas por alguns dos melhores flautistas americanos. Antes disso, porém, no mesmo ano uma composição de Hermeto havia recebido excelente julgamento de críticos ingleses que a colocaram entre as melhores músicas de 1971. A composição "Gaio da Roseira", lançada no LP de Airto Moreira, cuja letra era de seus pais que, trinta aos antes, cantavam durante os trabalhos da roça, teve o arranjo totalmente composto por Pascoal.

[editar] Outras composiçõesJourney to the Centre of the Earth - Rick Wakeman
Hyde Park (Esporte Espetacular) - Carnady Street and the Pop Orchestra
Tema da Vitória (Ayrton Senna) - Orquestra Som Livre
Tema de Eva - Taiguara
Choro de Pai - Beto Guedes
A Picture of You - Rick Wakeman
1984 - Rick Wakeman
Luzes da Ribalta - Charles Chaplin
Somewhere In Time (do filme "Em Algum Lugar do Passado") - Leila Pinheiro (no piano e órgão)
Wave - Tom Jobim
Meditação - Tom Jobim
O Amor em Paz - Tom Jobim
[editar] BibliografiaBASTOS , Marina Beraldo; PIEDADE, Acácio Tadeu de Camargo. O desenvolvimento histórico da "música instrumental", o jazz brasileiro. Brasília: XVI Congresso da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música (ANPPOM). 2006, pp.6.

DICIONÁRIO Cravo Albin da Música Brasileira. Hermeto Pascoal. Disponível em: . Acesso em: 27 out. 2010

DICIONÁRIO Cravo Albin da Música Brasileira. Valfrido Silva. Disponível em: . Acesso em: 27 out. 2010

PIRES, Paulo Roberto. Meirelles e os Copa 5. Disponível em:. Acesso em: 17 out. 2010.

[editar] Ver tambémA cappella
Portal da música
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